sexta-feira, 30 de novembro de 2012

À Sexta-feira, sair do trabalho e ir beber jolas com os colegas, é do C*!

Sair do trabalho e beber uma imperial com os colegas de trabalho é um evento que infelizmente não é muito comum na nossa cultura, e apesar de ser um costume em muitos países europeus, até agora a única tradição que nós conseguimos importar foi a M*! do Halloween. Nós achamos que isto está mal e queremos ser os catalisadores da mudança rumo aos bons costumes... Pelo menos à sexta-feira!

Não há melhor maneira de finalizar a semana, do que sair à sexta com os aliados do trabalho que connosco enfrentaram durante 5 dias infernais, o bode mal-cheiroso do nosso patrão. Este ritual é tão sagrado e divino que até podia fazer parte de um culto religioso e é por isso que o convívio no trabalho vai ser útil para filtrar os colegas cujo comportamento e personalidade demonstram que não são dignos de se juntar a nós neste ambiente de relaxe. Para além desses montes de bosta, ainda existem aqueles que não aderem a este ritual porque são vitinhos ou têm porque medo que a namorada/o lhes bata senão forem a correr para casa. Nós nem convidamos a gaja mais boa do escritório porque  para além de ter namorado, gostamos de falar à vontade de todas as coisas lhe gostaríamos de fazer... Além disso "a jola" depois do trabalho também serve para desmistificar traços de personalidade de certos colegas, como aquela colega que julgávamos ser uma enconada ou um pãozinho sem sal, é afinal uma bacana do C*!, que à 3º imperial já arrota e caga postas de pescada como se não houvesse amanha. Por isso, quando saírem hoje não se ponham a correr para casa armados em meninos/as e chamem os vossos melhores colegas para uma sessão de copos onde se falará mal do patrão e de outras jarvardices do vosso gosto, porque quem sabe, talvez tenham uma daquelas míticas noites como aquela que foi descrita no post  "Sair só para um café e voltar às 7 da manhã" (dia 23 de Novembro, 2012)

É que acabar a semana de trabalho é bom, mas ainda ir beber uma jola com os colegas "é do C*!"



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Anita era do C*!

O Homem do círculo de leitores era encarado como O Deus da Leitura, cujos super poderes consistiam em dotar os moveis do "hall" dos nossos pais com: Enciclopédias ordenadas por ordem alfabética quiçá em degradê; atlas magníficos; alguns romances; e ainda a possibilidade de ter bolsas de transporte de documentos igualmente magníficas. Mas a influência d'O homem do círculo de leitores nas nossas vidas não se deve apenas aos seus super poderes, nem ao seu grande bigode que ainda hoje nos fascina. Deve-se essencialmente ao facto de nos ter dado a possibilidade de fazer a colecção toda da Anita.

A Anita tinha aquele cariz didáctico  que, enquanto crianças  nos fazia sonhar com um futuro de qualidade. Ela viajava, ela casava, ela andava de bicicleta, ajudava a mãe na cozinha e ainda cozia a camisola ao irmão. Tudo sonhos do mais alto gabarito.
Nos tempos actuais o homem do círculo de leitores já não aparece, ele liga, e na maior parte da vezes faz-se representar por uma voz feminina o que, só por si, nos faz desacreditar naquele bigode farfalhão. Talvez por isso, também a Anita tenha mudado nos dias que correm. Ainda assim podem sonhar com ela: A Anita a recibos verdes; A Anita estuda durante 17 anos e fica no desemprego; A Anita sem médico de família.

O Homem do Círculo de Leitores tinha um bigode fixe, mas a Anita é que era do C*!


A Associação loucos e sonhadores "é do C*!"

Nós não sabemos quanto a vocês, mas aqui na redacção gostamos todos muito de sair à noite para beber o copito e mandar postas de pescada com a malta (caso não tenham reparado), mas quando chega a esta altura do ano, em que não está calor nem orvalho mas sim um frio do C*!, pode ser complicado convencer a malta a sair de casa e não é raro ouvir que vos diga - "Ai, hoje não saio porque vai estar frio e chuva e depois eu molho-me e a minha mãe bate-me!" - P'ró C*! com essa conversa e façam rumo à Travessa do Conde de Soure no Bairro Alto (mesmo ao lado da Rua da Rosa, onde era a açorda lembram-se?), porque é lá que se situa A associação loucos e sonhadores que é um bar "do C*!"

A Associação loucos e sonhadores é um pequeno bar ideal para quem gosta de se sentar e beber um copito acompanhado por um grupo de 4 ou 5 amigos, num ambiente acolhedor e com carácter bem português, algo que deixaria até o D. Afonso Henriques comovido de orgulho. Os preços são muito acessíveis e sempre que o grupo pede uma bebida, é presenteado com uma pequena taça de pipocas salgadas e nachos que é óptimo para puxar pela sede e virar mais uns copitos. É um dos melhores cantinhos do Bairro Alto, para quem gosta de estar só à conversa com amigos sem ter música merdosa que chavalada ouve hoje em dia, a "bombar-vos" pelos ouvidos adentro como se fossem 3 macacas com o cio. Ainda podem fazer uso dos vários livros que existem nas prateleiras que lá existem ou simplesmente admirar os quadros que decoram o espaço, mas tudo isso com uma bebida na mão, só para não destoar do espírito daquele sitio. Já sabem, peguem nos vossos amigos e dirijam-se a um bar que já é um sitio de culto e ao mesmo tempo sofisticado.


Porque há muitos bares por aí que se dizem muito giros, mas A associação loucos e sonhadores "é do C*!"







terça-feira, 27 de novembro de 2012

BANANA COM QUEIJO, é do C*!


Banana! O fruto que vem acompanhado de um sorriso ordinário e de um pensamento sórdido, cada vez que o vemos a ser introduzido na boca de alguém! Tal como os Calippos, este tipo de coisas vão acompanhar as bananas até ao fim dos tempos, porque de facto, aquilo parece mesmo o que estão a pensar... Mas apesar de tudo isto, podem comer bananas à vontade, porque tal como a outra coisa que estão a pensar, a banana só faz é bem e é deliciosa! E mais! É muito boa para curar ressacas! Já estamos a ver tudo de banana na mão após as noitadas!

Mas experimentem juntar queijo à banana, um queijo qualquer, sendo que a nossa preferência recai no Queijo Limiano. Aquilo fica mesmo do C*! Tentem o seguinte: Peguem num pratinho, cortem o fruto fálico às rodelas, intercalado com uns cubinhos de queijo e no fim, polvilhado com canela e açúcar em pó! A partir daí vão ser bananas dentro e fora, vão comer bananas a toda a hora e porquê? 

Porque banana com queijo, é MESMO do C*! 


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fazer das tripas coração para ver o Dragon Ball, era do C*!

Não há uma única pessoa neste país que nunca tenha ouvido falar em Dragon Ball! Quem odiou (e odeia), têm de concordar que foi uma série que marcou, com um ferro em brasa, muita gente. Quem adorou, cometeu loucuras para não perder nem sequer o genérico de abertura! Mas vamos contextualizar-nos no auge da série: Mundo, Europa, Portugal, Ano 1996 e Televisão ligada na SIC! Não havia boxes de MEO, Iris, LCD's, Youtubes, não tínhamos porra nenhuma, a não ser a preocupação de ter de ver aquela porra, senão no dia seguinte, na escola, contavam-nos tudo e ainda nos chamavam nomes porque perdemos o episódio! 
O procedimento normal para esta maluqueira era programar o vídeo VHS para gravar às 9:00 ou às 16:00, horário nobre da nossa TV, que perdíamos devido às P*! das AULAS! Estados mais avançados de psicose, incluíam a falsificação de diarreias ou a toma dos comprimidos que não precisávamos, e para isto tínhamos de "ir a casa num instante stôra, voltamos já!" Estados ainda mais graves, passaram por levar TV's portáteis para as aulas, uma vez que a net 3G e os smartphones ainda eram coisas de ficção científica! Sim, testemunhámos casos em que levaram TV's para as aulas! Da mesma forma que não tem piada ver um jogo de futebol em diferido, o mesmo se passava com um episódio do Dragon Ball! Achamos que na altura a "stôra" não achou muita piada, mas os autores desta manobra genial estavam em estado pré-orgásmico, porque por momentos o mundo deles foi um ecrã de 7cm X 4cm... ONDE O SON-GOHAN DEU ALTA TREPA NO CELL, TOMA C*!

Desculpem, entusiasmámo-nos...




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sair só para um café e voltar às 7h da manhã, é do C*!

Não acontece muitas vezes, mas quando acontece..."é do C*!" São episódios da vida que têm tanto de épico como de inexplicável, mas nós vamos dar o nosso melhor para descrever este tipo de ocorrências 

É sexta-feira, e recebemos uma mensagem com um convite para sair, mas o cansaço de uma longa semana de trabalho faz-nos responder automaticamente ao convite com um firme e convicto "NÃO", mas após alguma insistência lá acabamos por dizer "Vá ok! Eu ainda passo aí para um cafezito, mas não me demoro!..." 7 imperiais, 5 vodkas, 4 shots depois, com uma ida imprevista à discoteca e uma visita à Casa de Alterne da qual nem nos queremos lembrar, vamos cambaleando até à porta de casa dizendo a nós próprios "F*!sse... Era só um café C*!", ao mesmo tempos que tentamos perceber como é que aquilo tudo descambou. O fenómeno é complexo e de difícil compreensão mas o principal responsável costuma ser o amigo\a do C*! Sim, pode não ser a pessoa que nos trata melhor, mas é quem melhor nos compreende, é o que nos chama nomes quando queremos ir para casa, e é o filho\a da P*! que teima em trazer mais copos para a mesa apesar de já ter sido prevenido que aquele é o último copo. Eventualmente a ideia de ir para casa cedo vai sendo diluída copo a copo, até chegar ao pouco em que já estamos com um cadelão nos cornos e nessa altura já está tudo perdido. 

É tempo de sair do bar e fazer rumo ao inóspito e que Deus nos proteja porque muitas coisas poderão correr mal, mas o principal é que nos foi concedida uma noite mítica entre aqueles de quem mais gostamos... e uma manhã de merda.

É que bezanas combinadas com amigos é bem fofo mas sair só para um café e voltar às 6 da manhã..."é do C*!"


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Jogar ao STOP é do C*!

Praticamente toda a espécie humana já jogou ao Jogo do "Stop" (ou Jogo dos Países  se preferirem). Consiste em escrever nomes de cidades, de cores, de flores, etc. que começam por uma determinada letra que é previamente escolhida pelos Jogadores, quem acertar mais, ganha mais pontos, blá blá blá... Até aqui tudo parece banal, mas não é. Os truques e manhas que se desenvolvem no Jogo do Stop vão muito para além dum normal jogo de família. Aqui nem o melhor Mourinho levava de vencido o Pedro António de 12 anos. Um jogo desta relevância mental, exige treino, cultura e audácia. 

Mas nem só de exigência vive o Stop. Jogar ao Stop está no primeiro nível da pirâmide de Maslow. O prazer de "ganhar uma linha" do Stop chega a ser, por vezes, melhor que comer, fazer sexo, ou mesmo respirar. Só quem não jogou é que não sabe a excitante sensação de dizer STOP, fazendo com que os vossos oponentes se sintam miseráveis por não terem conseguido ser mais rápidos que tu.

Juntamente com o Pole Dance, os Matraquilhos e o Chinquilho, o jogo do "Stop" integra um conjunto de desportos que visa integrar os jogos olímpicos de 2024.
Tal como na preparação dos ginastas e nadadores olímpicos, a China já está a a preparar os seus atletas para o jogo do "Stop". Aos 3 anos, quem não souber 3 cidades, 3 marcas e 3 países para cada letra do alfabeto, é encaminhado para a apanha do arroz ou para o Ocidente, para fazer chop-suey de gambas!

Pole Dance até é fixe mas jogar ao Stop é do C*!





quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Obrar quando está aflito, é do C*!


Já todos conhecemos a expressão "Quem diz que F*! é bom é porque nunca cagou quando estava aflito!". A pessoa que disse isto devia ser condecorada, por dizer de forma tão crua esta terrível verdade! Podem dizer que isto poderia ser enquadrado na nossa rubrica "Sensações do C*!" mas esta é A SENSAÇÃO! Podem entrar para a faculdade, comer o Cozido feito pela Avó, ter orgasmos, ganhar Euromilhões, mas nada se compara à sensação que se segue depois de momentos de aflição e de um sprint vitorioso para a sanita! E se for na nossa sanita, no conforto da nossa instalação sanitária, com todos os azulejos que nos são familiares, não há orgasmo múltiplo que lhe chegue aos calcanhares! 

Cagar quando se está aflito é mesmo DO C*!

Imagem intercalada 1

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Hostel Flying Pig Downtown em Amesterdão "é do C*!"


Grande reportagem "é do C*!" parte II - Amesterdão


Todos nós ouvimos várias histórias sobre aquilo que se passa com quem se atreve a visitar Amesterdão. São contos e fábulas sobre unicórnios e gafanhotos gigantes que sobrevoam pela "névoa" que paira no interior das coffeeshops, são as horas passadas em frente às "prateleiras" das montras da Red Light District onde se vêm coisas que não se vêm nas "prateleiras" do Pingo Doce, ou são simplesmente os passeios de bicicleta pelas ruas e canais da cidade onde o nosso enviado especial jura a pés juntos que viu dragões a nadar e passou meia-hora a falar com 3 estrumpfes que encontrou na rua.


Mas antes de fazer malas e partir em busca dos encantos desta cidade, é preciso escolher o sítio onde pernoitar ou curar dos excessos, e para isso temos Hostel Flying Pig Downtown. É o melhor spot para ficar, desde que não tenham problemas em dormir em camaratas... Têm preços do C*!, localização do C*!, pequeno-almoço do C*! e espaços de convívio quem nem lembram ao C*!
O nosso enviado especial recorda com saudade os momentos que aqui viveu e refere com carinho os dois gatos que vivem e se passeiam pelo hostel (nós ligámos a confirmar...eles existem mesmo e toda a gente os adora).
É o sitio ideal para conhecer outros viajantes e dar inicio a uma noite brutal, aproveitem até para pedir uma guitarra na recepção e toquem qualquer coisa para animar a malta, pois é sempre um bom começo para quebrar o gelo e uma boa forma de se safarem com o sexo oposto sem terem de ir pagar na Red Light.


É uma cidade que só por si é muito boa, mas ficando no Hostel Flying Pig Downtown "é do C*!"





segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O miradouro da Graça é do C*!


Os leitores que residirem em Lisboa numa casa construída a meio do séc. XX, passam horrores com o bafo do Verão. Não venham cá com desculpas, dizendo que a casa até é fresquinha, porque quem escreve sabe disso e "fala" por experiência própria. Há quem use uma panóplia de tácticas para se esquivar do calor dos infernos, como substituir a cama pela banheira de água fria; passar noites a dormir, todo nú em frente à ventoinha ou ir até ao miradouro da Graça beber umas jolas, e esta sim é a opção mais correcta! 

Podem dizer que infelizmente os preços dos produtos são um pouco puxados, mas nós estamos aqui para vos dizer que há vida no miradouro da Graça para além da esplanada que lá está. É possível estar no miradouro sentado nos banquinhos com uma litrosa na mão, previamente comprada no Minipreço, e apreciar a bela vista sobre a cidade de Lisboa e todo aquele micro-clima social que o espaço oferece. Carochos a estacionar carros, rockabilies de guitarra em punho e casais em rituais pré-coitais são uma constante naquele belo espaço, assim como também é constante cair o queixo a todos os que vislumbram aquele spot pela primeira vez! 

Lisboa está repleta de magníficos miradouros, o da Graça é um dos que é mesmo do C*!

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Em Roma sê "do C*!"...em Trastevere!!!

Meus caros, se forem a Roma podem muito bem ir ver o Vaticano, beijar a mão do Papa, ver o Coliseu, tirar umas fotos e essas merdas todas... É tudo muito giro sem dúvida, nada a apontar, mas depois disso quando for tempo de jantar e sair, é tempo de descobrir a verdadeira Roma dos Romanos, a cidade e os seus nativos e para isso é tempo de ir a Trastevere. Porquê? Porque cum C*! aquilo "é bué do C*!"

Trastevere é uma das poucas zonas de Roma onde podes andar a fazer turismo sem te sentires como o típico "bife" do Algarve que usa a t-shirt com a imagem galo de Barcelos, com três máquinas fotográficas ao pescoço, perde uma das filhas e depois telefona para a Oprah. Não, aqui tens o privilégio de te misturar com os nativos e de ver um bairro que conserva todo o carácter  rústico que tem desde os tempos da sua origem. E acreditem aquilo é antigo p´ra C*! É o modo ideal de fugir aos restaurantes turísticos cujos preços provocam um sentimento comparável a um pau em brasa entre as nalgas, e provar comida verdadeiramente típica da cidade (queijo p´ra C*!).  
Depois do jantar é tempo de pôr os "coutos" a mexer e seguir para os bares de Trastevere. Meus amigos, é como um Bairro Alto em Itália, com as suas ruas estreitas repletas de bares e boa disposição e quem gosta de estar a beber o copito tanto no bar, como na rua, que não procure mais! Vão para Trastevere! A noite é tão animada e tão bem regada que ainda hoje não conseguimos fazer com o nosso enviado especial nos contasse de forma coerente o que realmente se passou por lá, e ao fim de várias tentativas de reconstituição das noites, acabámos por desistir. É bom sinal.

Não tenham dúvidas, em Roma há muita coisa gira e fofa para ver, mas passear no bairro de Transtevere "é do C*!"



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O WC da pastelaria Dom Guardanapo, é do C*!


Qualquer um de nós já usou mais vezes uma casa de banho de um estabelecimento comercial do que as urgências de um hospital e há quem tenha chegado ao cúmulo de entrar pelo hospital adentro, correndo que nem um paciente tresloucado, só para usar o trono sagrado. Era uma urgência... mas de carácter diferente. 

Para nós não há nada mais incomodativo do que fazer o "serviço" em "tronos" alheios, ainda mais quando o WC é composto por cabines, que mais parecem guichets de voto em dia de eleições! Defecar é um dos momentos mais íntimos de qualquer um e merece a maior das privacidades e conforto e ao fazê-lo numa dessas cabines, nós conseguimos vislumbrar se está alguém ao nosso lado e pior do que isso, se esse alguém está a fazer o mesmo que nós, emitindo uns grunhidos estranhos, quer pela boca, quer pelo cú! 

É aqui que entra a Pastelaria Dom Guardanapo*, no Campo Grande em Lisboa. Um modesto estabelecimento com umas instalações sanitárias do C*! Ultra limpas, aspecto agradável, com papel suficiente para aguentar três diarreias e acima de tudo, tem privacidade! Não conseguimos ver as calças em baixo do vizinho do lado nem tampouco proceder a trocas sonoras e gasosas com o mesmo!

Há por aí muitos WC públicos que até são bons, mas o WC da pastelaria Dom Guardanapo, é do C*!


* A foto não corresponde ao WC em questão mas é bastante similar. Pedimos desculpa, mas na altura em que o usamos, pensámos em tudo, menos em fotografá-lo!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Greve Geral é do C*!

Em dia de Greve há duas opções a tomar. Ou se faz greve e se opta por ir a uma manifestação mostrar indignação contra os governantes e abraçar polícias, ou então há sempre a remota hipótese de ter de ir trabalhar. As razões que se aceitam para tal decisão são escassas. Ou és um dos governantes, ou és um polícia carente de miminhos, ou então tens um patrão que te ameaça com o despedimento. Para estes explorados da sociedade cujo patrão é uma besta, ainda existe um certo encanto num dia de greve, mesmo quando se tem de ir trabalhar. 

O despertador toca 2h30 antes da hora normal, proferes 3 palavrões antes do banho, vestes o gorro/cachecol e calçam-se os ténis para a maratona. Entre casa e o trabalho, devido à greve dos transportes, são esperados sete quilómetros a caminhar, dezanove à boleia numa bicicleta e ainda dois a remar. Para além de todo o exercício que envolve, há mais atributos nesta jornada casa-trabalho e trabalho-casa como conhecer locais onde nunca passamos num dia "normal" que em dias destes surgem como novidade para nós. É uma forma de se redescobrir a cidade e as suas gentes, desde aquela taberna cheia às 8h00 já com diversos copos de bagaço por lavar, à gaja bem boa que vai a caminhar à tua frente, ou o amontoado de pessoas que percorrem o mesmo carreiro que tu, elementos que montam o cenário que alegra um pouco o teu dia de greve passado a trabalhar.

Um dos outros lados positivos da greve é a hipótese de poder faltar ao trabalho e usar isso como desculpa sem ter de levar com a ira do patrão.* E isso meus caros, é mesmo do C*!

* ver post "Faltar ao trabalho é do C*!" publicado no dia 22/10/2012


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Voltar a Portugal e beber o nosso Café e Cerveja, é do C*!

Para a vasta maioria dos portugueses, não há nada como viajar e descobrir novas culturas, pois é algo que nos está no sangue, esta coisa de partir à descoberta. Mas também é certo e sabido que não há país como o nosso e parte da razão disso é porque o nosso café e cerveja são "do C*!". Quantos de nós é que nunca se apanharam numa manhã no estrangeiro a procurar por toda a cidade por um café decente como se fossemos cães famintos à procura de cadelas com o cio? Aqui na redacção já chorámos de emoção ao contar as nossas histórias de guerra em busca da bela da bica por esse mundo fora. Ainda hoje choramos só de lembrar uma ocasião em terras de sua Majestade em que um de nós cuspiu um expresso que custou 2 €uros na fronha do inglês que lhe serviu aquela água suja e bafienta enquanto lhe gritava: "Mas o que é esta M*!? Servirias isto à tua mãe seu animal?" Tudo isto sob o seu olhar incrédulo, enquanto o café lhe escorria naquelas ventas britânicas.

E se falarmos de cerveja o caso não muda de figura e até é agravado. Vocês que experimentem ir a Espanha ou a Paris beber uma jola e servirem-se de um trago daquilo que mais parece ser urina estragada ainda morna da bexiga do bode que eles têm atado nas traseiras! Choramos ao recordar estes episódios, choramos por quem passou por estes tormentos, choramos por quem está neste momento lá fora a lutar uma batalha perdida à procura daquilo que só existe aqui. Choramos porque somos portugueses C*! E mais choramos todos quando regressamos a este país de velhas glórias e grandes conquistas e podemos finalmente beber uma bica ou birra que é nossa e só nossa, e aí explodimos inevitavelmente com violência e gostosura nas calças enquanto uma lágrima de emoção escorre pelo nosso rosto já desgastado de viagens a terras estrangeiras.

É certo que existem alguns países que com alguma arrogância acham que têm um expressozito decente ou a cerveja reconhecida internacionalmente, mas a nossa cerveja e o nosso café são "do C*!"


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A bica da Cabreira, é do C*!


Há muito tempo atrás no longínquo Largo da Graça, em Lisboa...

"- Olá boa tarde!
 - Ora boas tardes meus senhores!
 - Têm mesa?
 - Eh... temos mesas, cadeiras, bolos, temos tudo!
 - (Eu não acredito que este C*! me disse isto) "

Foram diálogos desta "espécie" que nos deixaram a um passo de cortar os pulsos e falecer ou de enfiar uma peça de artesanato das Caldas da Rainha pela boca do empregado "adentro". Mas felizmente, tal não aconteceu, até porque raramente andamos com essas peças de artesanato no bolso. Lá fizemos o sorriso bem seco e pedimos a bica, mas ao balcão, para evitar novas incursões no "chico-espertismo". E não é que a bica nos fez esquecer que ainda tínhamos os ouvidos em sangue? "era do C*!" Bem tirada, à temperatura ideal, aroma fantástico e a marca de café que nunca nos iremos esquecer: Chave d' Ouro! Acompanhámos com um pastel de nata que até era porreiro e lá pedimos a conta. Já nos tínhamos esquecido do incidente inicial quando o empregado responde rapidamente: " A conta?! 9 x 7!!!" E pronto, lá tivemos de ir comprar a tal peça de artesanato... 

Há bicas muito boas espalhadas pelo país fora. A da Pastelaria Cabreira é do C*!


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A galeria de fotografias do Record é do C*!


Com a chegada da puberdade, para além das inúmeras alterações que ocorrem no nosso corpo, há um momento chave na metamorfose de cada individuo, mudança essa que surge quando é feita luz sobre a existência de tantas revistas "Maria" na casa das nossas avós. Até aquele momento, o facto de existirem 143 revistas "Maria", com datas bem anteriores ao teu nascimento, cujas novelas relatadas no seu interior já tinham acabado, era no mínimo estranho! Só mais tarde percebemos que a existência da revista Maria se devia única e exclusivamente ao seu consultório sentimental, carregado de erotismo e sensualidade. 

O tempo passa, as publicações mudam mas os hábitos nem por isso. No mundo actual, a metamorfose é dada com algo bem mais pragmático. A galeria de fotografias da página do Jornal Record continua a ser para muitos, o transmitir de hábitos familiares de antigas gerações, com o álibi perfeito que até aqui só a "Maria" possuía. Tal como as nossas avós apenas viam o "relato das novelas", nós, para qualquer esposa ou patrão que vasculhe o nosso histórico, apenas vimos "a boa forma da equipa russa" ou as "meias da liga" dos Campeões! Tal como a "Maria", os títulos das galerias são de alto gabarito a ludibriar os mais distraídos. Manchetes jornalísticas como "Vai dizer que não gostava de marcar nesta baliza?" ou "Afonso Henriques não expulsaria Mouras destas..." são do mais belo conteúdo jornalístico desportivo que pode existir.    

Esta conjugação entre leitura desportiva e mulheres meio despidas foi um achado e tornou-se o expoente máximo do prazer masculino num dia de trabalho. Ainda assim fica o aviso: Pelo facto de já não se interessarem por futebol, o álibi não atinge este nível de perfeição para os sportinguistas. 

A Maria era fixe, mas a galeria de fotografias do Jornal Record é do C*! 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gil Eanes era do C*!


Depois de falarmos sobre Diogo Cão, voltemos atrás no tempo até 1434, para falarmos do primeiro destruidor de mitos, Gil Eanes!  Este senhor é mais um exemplo que Portugal do séc. XV era a terra das oportunidades, onde um comum "Mija na Escada" se podia tornar numa pessoa importante politicamente. Esperem lá, mas ainda hoje é assim, qualquer paspalho pode ser político!
 
Enfim... O Gil era a creuza do Infante D. Henrique e coitado, tinha de aturar a sua grave panca pelos Descobrimentos e andar constantemente a desviar-se daquele chapéu ridículo que ele usava! Mas um dia, farto de ver barcos a encalhar no Cabo Bojador (foram 14!), o Infante perde as estribeiras e obriga o desgraçado a tentar também passar o maldito cabo. Nas redes sociais da época diziam-se coisas bem estúpidas, como: "Para além do Bojador as águas fervem tanto que podes fazer Cozido à Portuguesa!" ou "Olha que lá há um monstro horrível que se chama Vítor e mete a taxa de IVA a 30%!". Mas o Gil não foi em cantigas, escolheu o barco mais podre que lá havia e foi, de barrete encarnado, como que um forcado, enfrentar o Boi(jador) pelos cornos! Foi fácil, bastou fazer o que os outros 14 não tinham feito que era... desviarem-se do cabo! 

Já do outro lado, ele constatou que o mundo não tinha acabado, a água do mar era bem boa para uma banhoca, os cães ladravam como os nossos mas haviam uns cavalos diferentes, com duas bolas nas costas e que cuspiam! De criado que aturava birras a cavaleiro e herói nacional, Gil Eanes foi do C*!


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

GELINHO, é do C*!

Infelizmente nem só de coisas boas a nossa vida é feita. Há momentos em que nos apetece largar tudo, voltar costas às crueldades que a vida nos submete e desistir do nosso caminho. Bater com o carro, partir uma perna, sermos assaltados ou ouvir o Gaspar a falar são apenas alguns exemplos, mas nenhum deles comparado com a sensação revoltante de partir uma unha. 
Qualquer mulher que pinte as unhas sabe que terá de ter cuidados acrescidos. Ao acabar a arte da pintura da unha, a mulher passa automaticamente para a fase (mais uma) conturbada, chamada "não posso estragar as unhas, porque ainda ontem as pintei!". Cabe às restantes pessoas do mundo executar todas as tarefas que ficaram por realizar. Ao fim de um dia a teclar a uma velocidade miserável, lavar a loiça com luvas e evitar a todo o custo qualquer trabalho manual, não há nada pior que partir uma unha, seja para a própria, como para os que a acompanham! Os lamentos são como se tivesse partido uma perna!
Eis que surge o elixir milagroso para quem gosta de ter a unhaca grande e forte, o gelinho! Com o gelinho a unha fica perfeita durante 3 semanas em vez de 3 dias, deixando assim de existir espaço para lamentos sobre unhas partidas. Aí o instinto feminino cria, automaticamente, uma nova fase chamada de "não posso molhar o cabelo, porque ainda ontem o estiquei!". 
A unha de verniz é bonita e tal, mas a de gelinho é do C*!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Cristo de Borja é do C*!

Saragoça, uma província espanhola que todos sabem que existe, mas ninguém sabe bem onde. Os homens só sabem que essa província existe porque tem um clube de futebol com o mesmo nome, onde brilham (?!) o cepo do Postiga e o criador de frangos Roberto. Contudo, se falarmos de Borja, ou Cristo de Borja, o caso muda de figura e todos pensamos no mesmo: "Então é ai que se situa o famoso restauro que transformou Jesus Cristo num Ursinho Carinhoso!" Pois é, esta pintura mais que famosa, fez 3 coisas: Colocou a Sra. Cecília Gimenez na corrida para artista do ano; Colocou Borja no mapa de turismo de Espanha; fez um mundo em crise rir à gargalhada como já não se ria desde que a Mónica Lewinsky fez um bico na sala oval da Casa Branca!

A dona Cecília, de 80 anos, pegou no seu pincel demoníaco e fez das suas, condenando o já martirizado Jesus Cristo a uma eternidade no Inferno, graças a um lifting de pele que correu para o torto! Não bastando o tratamento infernal, a velhota insistiu que o Jesus devia ter uma certa semelhança com o peluche que tinha dado à sua neta 2 semanas antes e fez-lhe uma juba de pêlo felpudo, conferindo-lhe assim aquele ar fofinho e ternurento.  A senhora conseguiu com que uma grave diarreia mental se tornasse num ícone da pintura contemporânea, uma espécie de Pop-Art do século XXI e tudo isto sem recurso a drogas ilícitas! Meus caros, este feito não é somente brilhante... é do C*!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Poupar nas entradas e não ter vergonha disso, é do C*!


Quando vamos jantar fora, há um momento fulcral, determinante na nossa poupança: a hora de escolher as entradas ou para os avecs que se julgam entendidos em gourmet, o couvert! Quando nos enchem a mesa de gambas, sapateira, croquetes, rissóis e outras coisas boas que podiam substituir o jantar, a maioria das pessoas fica macambúzia, triste e frustrada porque se pudessem, alambazavam tudo! Mas assim que derem uma dentadinha numa dessas coisas já sabem que no final, tal como vós, a conta também engorda! Portanto, temos de dar uso ao Gaspar que há em nós e cortar na despesa pública da carteira!

O importante aqui é não se precipitarem a recusar entradas, dando assim um ar de pobre enfezado que vai a um restaurante 2 vezes ao ano só para parecer finório. Têm de estar altivos, confiantes e dar a entender ao senhor que comeram um bruto cozido ao almoço e que o jantar é apenas para forrar o estômago antes de dormir. Assim que avistarem o homem da bandeja com tudo o que é bom, iniciem uma conversa sobre a bolsa de valores ou sobre as acções do BCP, finjam que não o vêem enquanto ele coloca as entradas todas na mesa e mal ele pouse o último prato, digam com ar de espantados que estavam desatentos  e que não querem nada! Aguardem 3 minutos e depois peçam um pão e umas azeitonas...temperadas de preferência. Lembrem-se que somos pobres mas também temos padrões de exigência a cumprir! 

Comer as entradas todas até é bom, mas pedir ao empregado para deixar apenas o pão e as azeitonas, é do C*!


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Keips a pares é do C*!



Há momentos da nossa vida de infância que, pelas melhores ou piores razões, nunca mais se esquecem! As horas de viagem no FIAT 127 a ouvir relatos da bola, os 2 segundos do genérico da "Tieta" onde apareciam tetinhas ou aquele tio-avô que insistia em nos cumprimentar com um apalpão no rabo, são efectivamente momentos de nos levam ao sorriso ou à lágrima em poucos segundos.

Mas o destaque de hoje vai para a arte de jogar ao Keips (Keims, Games, ou Queime-se!!!). O Keips a sinais era mesmo do C*! O objectivo era, entre outras coisas que agora não interessam, conseguir ter quatro cartas iguais na mão e fazer um sinal previamente combinado ao nosso companheiro para este dar como terminada a partida. Os meninos da PS3 e das Wii's poderão dizer que isso é demasiado simples, mas estão enganados! Só quem passou horas nisto é que percebe a mística que envolve esta pérola dos jogos de cartas! Jogar ao Keips, é por excelência a actividade com maior intimidade entre quatro pessoas, que não envolve troca de fluídos. O keips caracteriza-se por um intenso prazer físico, quase orgásmico! 
 
Quando nos calha a carta certa, o nosso corpo é percorrido por adrenalina, o coração palpita e a tensão arterial sobe! Na hora H de pôr o nosso parceiro em êxtase, tudo serve, seja por via oral ou manual! Pode ser uma troca de olhares, uma mão a aconchegar a cara, um simples perguntar de horas, ou um morder de lábios, tudo em honra de um clímax tórrido. E aí, o seu companheiro irá gritar de prazer: KEIPS!
 
Sexo até é bom mas Keips a pares é do C*!