NANACA CRASH é do C*!

Quando temos diante de nós uma tarefa chata ou estupidamente aborrecida, a nossa mente insiste em passear-se para os locais mais recônditos e muitas vezes aproveita e leva também o nosso corpo. Jogar aqueles joguinhos online da treta é uma das tarefas que a nossa mente inventa para fugirmos de rotinas cansativas como o trabalho, estudo, aturar as secas do cônjuge ou almoços com a sogra. Nestas alturas, esses jogos que jamais iríamos jogar, tornam-se nos topos de gama em termos de jogabilidade, gráficos e história, melhor do que qualquer blockbuster para a PS3! O Nanaca Crash é um desses jogos.

Neste jogo, nós somos uma school girl japonesa de mini-saia montada numa bicicleta que insiste em abalroar um sujeito e pô-lo a voar! As distâncias estão expressas em metros, portanto não há que enganar, ganha quem fizer o gajo percorrer mais metros pelo ar! Pelo meio do caminho temos muitas amigas que consideram que o gajo é um punheteiro e assim que ele lhes toca, leva uma berdoada nas trombas que funciona como um boost para o gajo voar mais uns metros. A cereja no topo do bolo é que este jogo é um spin-off duma fotonovela japonesa para adultos, ou hentai, a pornografia dos nerds, se preferirem. O look nipónico, os guinchos e vozinhas irritantes típicas da animé japonesa são um bónus adicional. Mas nada disto interessa, o jogo consiste em atropelar um gajo com a nossa bicicleta... enfim, um jogo do C*! Fica o link em baixo.

NANACA†CRASH!!

Dizer palavrões é do C*!

Caríssimos, há quem se orgulhe de falar sem dizer uma única asneira mas insiste em assassinar a língua portuguesa com expressões como "Hades cá vir",  "Eles hadem de chegar" ou "Queres que repita isto de novo, outra vez?". Essas pessoas pouco iluminadas ferem os tímpanos cada vez que ouvem um C*! ou um F*!, mas não vão nas cantigas pobres dessa gente, porque recorrer a palavrões como estes é celebrar a língua portuguesa em toda a sua glória e quem os usa frequentemente e em público está no fundo a dar uma palmadinha nas costas de Camões como quem diz "realmente isto é do C*!"

Os palavrões são palavras que transbordam carga emocional, dando ênfase à mensagem e cor às expressões. Um bom palavrão bem enfaixado numa frase pode fazer a diferença entre ser bem atendido num restaurante ou não (talvez vos cuspam no prato mas vão ver que o serviço acelera). Não façam confusão, há ca#alhadas que são cirúrgicas.

Quem usa palavrões ascende a estados de espírito invejados até pelos deuses; quem usa palavrões já não fica chateado, fica F*!, podendo ficar pior que isso, como F*! p'ra C*!. E não acaba aqui, pois um praticante de palavrões uma vez injuriado já não vai bater no injuriador, porque bater é para meninos, vai no mínimo, F*! -lhe a tromba! Esses heróis da língua de Camões não insultam ninguém, eles mandam-te para o C*! que te F*! ou para a P*! que te pariu!  

Obviamente que o palavrão não é apenas indicado para lidar com os filhos da P*! com quem vocês se cruzam diariamente e vos F*! o juízo, é também uma forma de lidar com as frustrações do dia-a-dia, sendo desabafos carismáticos que apesar de constrangedores para alguns, para outros têm um poder terapêutico superior a 3 horas de massagens no C*! . Quem é que quer dizer "macacos me mordam" quando pode dizer apenas C*! me F*!?

Os que continuam a achar que dizer palavrões é para iletrados e gente mal educada podem muito bem ir "comer nas nalgas" porque a maior parte de nós aprendeu a dizer palavrões na escola, que é apenas e só o cerne da formação da sociedade, exceptuando a família claro...onde muitas vezes se ouvem coisas do outro mundo também.

É que ter um vocabulário completo é muito bom, mas quando é colorido com asneiras "é do C*!"

O Ben-U-ron é do C*!

Sugestão de certificação enviada por Marta Barreto ;)

Quando nos doí a cabeça, as unhas, os dentes, as costas ou quando temos uma febre de 40º, a solução está em tomar uma droga qualquer, legal, de preferência. O Nimed, lixa-nos o estômago; O Ibuprofeno tem um nome tão estúpido que deve fazer mal a tudo o que mexe e a Aspirina em excesso faz-nos sangrar dos intestinos... Resta-nos o milenar       Ben-u-ron, o comprimido mais versátil do mundo, o mais vendido e também o mais lixado de engolir! O Ben-u-ron é tão versátil que ainda hoje se estuda a hipótese de ser usado como substituto da farinha Maizena para engrossar molhos e sopas.

Se tivermos em conta a ligação da versatilidade do comprimido com o seu nome, imediatamente remete-nos para o Ben-Hur, uma espécie de santo que chacinava tudo o que entrasse na arena e que acabou a ver Jesus Cristo. Já estamos a imaginar a cena perfeita de um filme de Natal: O comprimido milagroso a montar no seu cavalo, com um Rolex de ouro numa mão, a espada sagrada na outra, a investir contra toda e qualquer maleita, cortando-lhes a cabeça em 3 ou 4 sítios diferentes, deixando-nos sem dor, na paz do Senhor!

Então e Ben-u-ron em excesso não faz mal? Meus caros, pior não ficam de certeza! Porque o Ben-u-ron, é do C*!

DOC LISBOA é do C*!

És daquelas pessoas que gosta de ir ao cinema relaxar e várias vezes teve o azar de ser acompanhado pelo amigo anormaloíde que apesar de só dizer asneira, tem a mania que é crítico profissional de cinema e que teima em atazanar-te as orelhas com as suas críticas pseudo-intelectualoides? Todos temos um amigo assim... Mas agora já não tens de o mandar a ele e às suas diarreias mentais para o C*!, podes manda-lo antes ao doclisboa 2012 até porque é mesmo disso que o doclisboa é feito..do C*! Podes fazer melhor ainda, vai com ele! 

É sem dúvida incrivelmente divertido poder observar os nerds, os hipsters e os pseudo-intelectuais no seu habitat natural, a fingir que se percebem uns aos outros com opiniões tão vagas e fúteis quem nem o Cavaco Silva teria coragem de as ter.   Mas o doclisboa não é só para estas pessoas, é também uma boa alternativa para nós, comuns mortais de cabeça oca que gostamos de ver um filme ou um documentário internacional e simplesmente aprecia-lo por aquilo que ele é e simultaneamente ter uma noite diferente e agradável. É também uma oportunidade de visitar edifícios e salas de cinema um pouco diferentes do habitual como as do Cinema São Jorge, onde não falta certamente um bar  repleto de cervejolas. Sim, porque um pouco de álcool pode vir a ser necessário para anestesiar os orelhas de modo a melhor suportar os comentários de merda dos pseudo-parvos. 

Além disso, só nos faz é bem sair um pouco de casa e aprender qualquer coisa para variar, para futuramente poderem dar aos vossos amigos ordinários uma palestra sobre a vida sexual das pescadas norueguesas  ou sobre outro tema qualquer que possam aprender por lá. Vão ficar em casa a fazer o quê? A ver o Discovery Channel? Ou a ver a Casa dos Segredos? Não sejam ursos... Levem os vossos óculos de massa para melhor se misturarem com aquela gentalha pseudo-cócó e divirtam-se no mundo deles.

 É que ver documentários em casa até é giro... pronto vá... é fofo, mas no doclisboa "é do C*!" 

O restaurante Açude, é do C*!

Num passeio de automóvel, quando a fome aperta há uma forte probabilidade de irmos comer a um restaurante de uma área de serviço numa das 2389 Autoestradas que este país possui. Deixem-se dessas coisas e não voltem a dizer que comeram um leitão da Bairrada espectacular na área de serviço de Cantanhede! Se o Octávio dos Leitões da Mealhada vos ouve... Enfim, a sugestão de hoje transcende tudo isto e remete-nos para algo com mais requinte e como requinte é classe, apanhem a camioneta para Ponte de Lima, onde se situa um dos melhores restaurantes do país, o "Açude". 

Ir ao Açude é uma viagem que consegue superar muitas luas-de-mel. Logo à entrada são recebidos pelo proprietário muito simpático que desde logo vos oferece um copo de Vinho do Porto, bom como o C*!, enquanto esperam por mesa. Assim que se sentam para iniciar a refeição serão presenteados com uma lista telefónica gigante, onde os números foram substituídos pelas marcas de vinho que o restaurante tem e sim, eles têm os vinhos todos! Como demoram 37 minutos a escolher o vinho, entretanto já comeram as entradas para matar aquele ratinho que surge sempre às 12:43. Para comer e chorar por mais, peçam o bacalhau com broa (Ui ca bom), o tradicional serrabulho (divinal) e um cabrito assado (...do C*!) e no fim, se não comerem o pudim Abade de Priscos, vocês simplesmente não merecem viver! 

Estar em Ponte de Lima já é bom, mas se almoçarem no Açude, é do C*!

Erasmus é do C*!

Há certas alturas na vida em que as obrigações patriotas assumem um papel da maior importância para o desenvolvimento do carácter do cidadão e remetendo para a nossa história, veremos que assim se sucedeu. Foi assim com os descobrimentos, foi assim com os nossos antepassados que foram à guerra e ainda com os nossos pais quando foram à tropa! A nós cabe-nos fazer Erasmus! 

Vivemos uma época de mudança e a pergunta que se impõe é: "Nos tempos que correm fará sentido sacrificar tantos e tantos cidadãos portugueses em Erasmus?"  Ao ouvir os relatos infindáveis de doenças infecciosas, fígados inchados e cabeças esmurradas há cada vez mais meninos que se acobardam, dizendo que não podem representar o país em Erasmus e para isso, inventam atestados para 3 testículos,  pés chatos, ou de gaguez aguda!

Para quem viveu a experiência, não pode ter ficado indiferente. Ir um semestre para fora, lidar com Erasmus (leia-se gente gira com um apetite sexual bárbaro), reconhecer o território, acordar em sítios estranhos ao lado de estranhos, ter um dia de aulas por semana, sair todos dias, ter um companheiro de quarto que é mais desarrumado que tu e beber até cair, são os sacrifícios patrióticos que terás de fazer.

O Estado encarregar-se-á de ocultar todos estes feitos e dirá que foste apenas estudar que nem um louco, e que obtiveste a melhor nota da faculdade. Tudo isto não passa de propaganda falsa, pois a realidade crua e dura é que viajaste para fazer uma cadeira e beber copos... enfim é o país que temos.

Ir à tropa até pode ser coiso e tal, mas fazer Erasmus é do C*!

O Diogo Cão era do C*!

O rei D. João II foi um monarca do C*!, de alto nível, um dos melhores lideres que este país já teve. Na era dos Filipes, vez de terem andado a choramingar pelo larilas do D. Sebastião, bem que podiam ter chamado por este, que chacinava espanhóis, mouros, Passos Coelhos e Gaspares que se atravessassem no seu caminho! Mas como ninguém é perfeito, D. João II também teve direito ao seu momento inglório, algo que ainda hoje o faz dar voltas no túmulo: A contratação de Diogo Cão para "dobrar" o Cabo das Tormentas. 

Este Diogo Cão é a razão pela qual actualmente existem testes psicotécnicos realizados no 9º ano, porque como é evidente, ele não os fez e assim sendo, D. João II enfiou um trolha dentro de uma Nau e disse: "Agora és Navegador e Explorador!" E ele lá foi, África abaixo até ao tal Cabo e assim que o avista, pimba, toca a virar para a esquerda e andou, andou até encontrar uma cascata! Pois é, o trolha entrou pelo Rio Congo adentro! Meio encavacado e sem rede para ligar ao reino a avisar que tinha feito trampa, lá engendrou um plano para se safar e inventou o Padrão em pedra para assinalar os territórios conquistados! O moço lá levou umas palmadinhas no ombro e foi louvado pela magnificência da invenção que tanto galvanizou o país nos anos vindouros! Mais tarde, ele ganhou o seu nome em muitas ruas, a sua fronha em várias notas e foi o grande impulsionador da invenção do GPS, séculos mais tarde... 

Fazer merda no trabalho e não ser apanhado é bom, mas fazer merda e ser condecorado a seguir, "É do C*!"

Faltar ao trabalho é do C*!

   Ou porque acordam aos espirros, com calafrios, porque vomitaram a noite toda ou porque simplesmente acordaram as 14h em vez das tradicionais 7:22 da manhã, uma de duas coisas pode acontecer: Ou chegam atrasados ou faltam ao trabalho! Mas enquanto que chegar atrasado é um sinónimo de derrota, estando sujeitos ao puxar de orelhas do patrão e uma facada na auto-estima, faltar ao trabalho por outro lado, é conquistar o lugar cimeiro do pódio e caso a falta tenha sido justificada com uma monumental treta, aí somos elevados a semi-deuses e ai de quem não se ajoelhar à nossa passagem!

   Mas este estatuto só é conquistado depois de efectuarmos 2 importantes passos: enfrentar os colegas que têm uma foto nossa no fundo da sanita e o odioso do nosso patrão que insiste em nos azucrinar o juízo! Porque temos o ego a rebentar pelas costuras devido ao facto de termos reduzido a semana de trabalho em 1 ou 2 dias, enfrentar esses tais colegas é fácil, bastando relembrar onde estavam eles às 10h da manhã de ontem e onde estavam vocês à mesma hora, tudo isto com ar maquiavélico e se possível com o dedo do meio espetado! Enfrentar o patrão, no entanto, requer um maior par de cojones  e mais habilidade, porque depois de faltar ao trabalho vocês passam de excremento de cão a lombriga que viaja dentro do excremento de cão e como tal vocês devem-se preparar para uma grande dose de gritaria e ver a veia cava a saltar-lhe do pescoço! Depois limitem-se a escolher uma patranha fantástica e defende-la até á morte, e não tenham medo de ser originais:

" - Desculpe lá chefe, mas zombies atacaram a minha casa, morderam o meu cão que por sua vez mijou-me o tapete e pegou-me a gripe."

" - Compreendo perfeitamente deve ter sido muito incómodo."

E depois é dirigirem-se para o vosso lugar enquanto pensam: "Ca' estupido!"

     

   É que estar de fim-de-semana é bom, mas faltar ao trabalho (e se for à 2ª feira) "é do C*!" 

O Paradise Café "era do C*!"

    LOAD "" - Enter. Os gajos que têm entre 30 e 40 anos ainda possuem calos nos dedos da mão esquerda de tanto teclar este comando no ZX Spectrum...e calos abusivos na mão direita porque na maioria das vezes era para "carregar" o Paradise Café! Ou então porque viram muitas vezes as mamas da Sabrina. Seja porque razão for, esses calos fósseis são vestígios jurássicos de uma infância apelidada de... normal. Tão normal como uma rapariga ter tido uma Barbie Borboletas Mágicas, uma VHS da Pequena Sereia ou um livro "Anita emigra para Paris da França".

  O jogo em si, retratava a vida de um mitra tuga, de cor amarelada e cabelo à playmobile, que não fazia mais do que vender droga, assaltar velhotas (por trás), mamar copos e ser preso pela bófia. Um verdadeiro gentleman dos anos 80! Mas a verdadeira razão pela qual nós jogávamos isto era porque simplesmente podíamos ir às meninas, ou menina porque a respectiva era sempre a mesma. Nesta época, a maioria de nós sonhava como deveria ser tal romaria e eis que este jogo nos chega dos céus, como que um santo Graal que nos iluminava e nos mostrava a chocante e "dura" realidade! Uma vez lá dentro, tínhamos de carregar em uma de três teclas: F*!  C*! ou B*! sendo que cada tecla correspondia à prática que começa por essa mesma letra. Mas isto não é nada quando comparado ao apex do jogo, o momento que nos chocou para todo o sempre: A ida às meninas sem graveto! Depois do serviço feito, sem dinheiro para pagar, a "menina" frustrada chama o Reinaldo, um negro de 2 metros com uma verga ainda maior, que surgia para nos castigar. Tentem imaginar tal castigo como se fosse a cena do Marcellus no Pulp Fiction, mas ao contrário! 

O GTA e outros jogos assim, até são bons, mas o Paradise Café, era do C*!

La champagneria "é do C*!"

  Para aqueles gostam de viajar à moda antiga, que procuram aventura e não são vitinhos...Para aqueles que não estão cá com merdas e chegam a uma cidade num país estrangeiro e dizem com orgulho "EPAH F(#$&$&SSE! O que eu quero agora é um spot onde comer barato, aviar uns copos pelas beiças abaixo, conhecer malta esquisita e seguir pela noite fora. Onde fica essa merda?" 

 Meninos e meninas em Barcelona na Carrer de la Reina Cristina existe um sítio mágico,  "La champagneria". É uma espécie de super-tasca catalã que nunca desilude, exactamente o tipo de lugar onde um Português se pode sentir em casa lá fora e dizer ao chegar: "HEINNN CUM CA#%&LHOO!! Agora é que vão ser elas!!" 

 Apesar de muitas vezes estar a abarrotar de gente e teres de comer de pé, é o sitio ideal para mamares uma botella de cava, típica da champagneria com "una hamburguesa ou um bocadillo" tão bom que até explodes 3 vezes nas calças antes de engolires a primeira dentada, ao mesmo tempo que conheces malta de todos os cantos do mundo com quem seguirás para as seguintes zonas de deboche desta linda cidade.  Também é um sitio fabuloso para te "safares" por assim dizer, apesar de ser difícil parecer cool ou sexy com as trombas a escorrer os molhos da hamburguesa. Neste local tudo é aceitável e a boa onda está nos olhos (e nas calças) de todos os que frequentam este pardieiro grandioso. Um português à séria vai dizer certamente ao sair deste lugar: "P%$A QUE A PARIU! GRANDA SPOT!"...

É que há muitos sítios para comer e beber em Barcelona mas La champagneria "é do C*!"

O parque de campismo da Galé "é do C*!"

   O Outono está aí, chapéu de chuva, roupa até ao pescoço e castanhas assadas. Entusiasmados? Nós nem por isso! A nós, pobres fiéis das marcas de bikinis, das praias, dos grelhados e da mini na mão, resta-nos ser bons saudosistas do verão que passou. Verão é sinónimo de sexo tórrido e o nosso pensamento persiste em nos encaminhar sistematicamente para aquela "lavagem automática" no carro da Isabel, ou aquela "muda de roupa" especial com a Carolina nos vestiários da zara do Colombo, mas o que vos propomos hoje é bastante mais outdoor.

   O Parque de Campismo da Galé em Melides "é um Spot do C*!" para se passar uns dias rodeado desses prazeres pecaminosos do Verão. Considerado, por muitos amantes de montar a tenda em falésias, como O Grand Canyon das praias portuguesas, é o spot ideal para levares a miúda ao pico do calor. Na galé podes desfrutar duma praia de beleza única, bar à maneira e reduzida população, potenciando sem grandes dificuldades o jogo das escondidas, com coito incluído. Já para não falar das potencialidades nocturnas do miradouro que "é, efectivamente, do C*!", para levares alguém a ver as estrelas. 

   

   Mas nem só de animação lúdica está a galé dotada. Para algo mais relaxante, o parque da Galé tem um vasto leque de actividades culturais para desfrutar como, caravanas com muralhas de minis vazias, gordos rudes com papel higiénico debaixo do braço, mães aos gritos a arrastar os filhos birrentos pelo chão e bailaricos com moças bem roliças.

Há parques de campismo onde é agradável armar tendas, mas armar a tenda no camping da   Galé..."é do C*!"

A Açorda que para além de ser um regalo, é do C*!

  Caros leitores, já todos nós comemos açorda e muitos ainda a vêem como uma argamassa rasca para assentar tijolo ou para tapar algumas rachas lá de casa. Essas pessoas também não sabem como é confeccionada e estão-se nas tintas para isso porque a açorda parece aquela comida servida nas prisões e que em 90% das vezes origina uma guerra de comida e 3 semanas na solitária!

  Há um sitio onde a açorda é tudo menos betume e a partir de hoje quem não for ao "Cantinho da Rosa" comer uma açorda, aí sim, arrisca-se a ir para a prisão comer massa consistente e tomar a sobremesa no duche...

  Deixemo-nos de fitas porque simplesmente não há como descrever a açorda do Cantinho da Rosa! É como pôr um cego a tentar descrever as cores do Estádio do Sporting! Não consegue. A não ser que ele tenha a infelicidade de abrir os olhos e conseguir ver... Portanto têm de ir lá provar! Se tiverem a sorte de ser atendidos pelo Sr. Barbosa podem mesmo pedir para provar, antes de efectuarem o pedido propriamente dito. Não se vão arrepender, é garantido! 

  Podem existir por aí uns restaurantes orgulhosos das suas açordas que até devem ser boas, mas a açorda do "Cantinho da Rosa" no Bairro Alto, "é do C*!"

Uma pista de aterragem é “do C*!”

  Se há coisa de que gostamos, é de rigor e de uma boa apresentação. Porque não há nada pior do que ser presenteado com um ninho de andorinhas a transbordar pela indumentária interior de uma senhora, porque o jardim é mais bonito do que o terreno baldio e a sebe podada é mais atraente do que o arbusto ordinário, se é que nos percebem.

 Caros passageiros, temos muito orgulho em certificar a “Pista de Aterragem”. Sim, existem outros “penteados” como o triângulo, a estrelinha, a moicana ou  imagem do Che Guevara (muito raro de se encontrar), mas a Pista de Aterragem é um conceito muito mais à frente, é avant-guard. É tão à frente, que por nós até podiam acrescentar luzes de sinalização ao longo da pista para facilitar aterragens noturnas e um pequeno senhor de bandeiras a fazer sinais, mas devemos prevenir de que se o virem, o mais provável é que seja um chato e aí mais vale recolher o “trem de aterragem”, fazer um vôo rasante e procurar outro “hangar”. 

  Fica aqui uma sugestão para as nossas leitoras, de um possível “corte”  para surpreender aqueles de quem mais gostam. Mas atenção, este é um cuidado que até os homens devem ter. Nós próprios, já estamos a esculpir o nosso sítio especial em forma de cavaquinho...

Senhores passageiros... desapertem os cintos, pois a Pista de Aterragem “é do C*!”

A árvore que quer diminuir a taxa de desemprego...

Caríssimos, apresentamos uma árvore "Made in China" que "é do C*!" Eis a "Ginkgo biloba", a árvore anti-austeridade que nos quer  pôr a vergar a mola que nem camelos! Esta espécie tem um fruto, que por esta altura começa a cair e a cagar todos os passeios por onde passamos, deixando um fedor agreste e nauseabundo ofensivo a qualquer fossa nasal alheia! Ora, para manter esta dita árvore em pé, precisamos de: um grande reforço de mangueiradas noturnas nas ruas; uma creuza a limpar tudo o que é sola de sapato a fim de não macular os mais belos mosaicos previamente limpos por outra creuza; gajos a queimar pauzinhos de incenso em cada árvore e já agora umas personal trainer bem roliças nas imediações... é que o chão fica tão peganhento, que mais parece ter UHU e o simples acto de caminhar, rapidamente se torna em jogging! Depois dizem que tem propriedades medicinais e que sobrevive a uma bomba nuclear, mas isso não interessa para nada... 

Meus amigos, esta árvore vai estimular a economia muito mais do que qualquer sobreiro e por nós esta seria a árvore oficial de Portugal... tem o cheiro pelo menos.

Há árvores giras e bem fofas, mas esta, "É do C*!"

Boardwalk Empire é uma série do C*!...

A acção passa-se nos loucos anos 20 na cidade de Atlantic City, estância balnear da costa leste americana repleta de estabelecimentos de diversão, casinos, putas e vinho verde.

Acontece que na época estava em vigor nos Estados Unidos a famosa "Lei Seca" que proibia a venda e consumo de bebidas alcoólicas, o que fazia com que o vinho verde (leia-se whisky marado e todo o tipo de mistelas de contrabando com teor alcoólico) valesse mais do que oiro e como tal, os homens daquela terra, pagassem o que fosse preciso para as mulheres andarem constantemente atraentes!

Nucky Thompson, interpretado pelo "Mr. Pink" Steve Buscemi, é o simpático, corrupto e manipulador tesoureiro da cidade que ao mesmo tempo que lidera as forças de aplicação da lei, dirige uma rede de importação da pinga nefasta que inunda as noites da cidade, ideal para matar o bicho. 

A reconstituição histórica é do C*!.. , a direcção de arte fabulosa e as personagens complexas e cheias de contradições com filhos a comer a mãe 14 anos mais velha e esposas exemplares cúmplices do homicídio do marido. Tudo isto sob a produção executiva do Sr. Scorcese.

Há séries boas, mas este é do C*!...

Taberna do C*!

A taberna Manuel Pereira Gomes "é do C*!"

Para alguns entendidos gourmet, a designação tasca é utilizada de forma pejorativa para identificar um estabelecimento modesto de chão de mosaico que “apenas vende bebidas e refeiç

ões”. Para os restantes 99% da população portuguesa, a palavra tasca é, só por si, sinónimo de alento, onde “ir beber um copo” ao fim de um dia de trabalho passou a ser medida crucial para combater o défice... espiritual.

A taberna Manuel Pereira Gomes, na Rua do Arco do Cego 59, em Lisboa, “é um local do C*!" para adquirir esse tal fôlego extra. Nós diríamos que é uma verdadeira clínica de reinserção social, que se faz passar por tasca. Ao fim do dia, universitários, executivos, trolhas, miúdas fashion e nerds do Técnico, juntam-se para tomar a sua dose diária e formar uma rede social à volta da imperial e da chamuça. Há filas, como em qualquer clínica, mas o atendimento é rápido e o produto retira qualquer tipo de dores até ao paciente mais fatigado. Cada duas imperiais são 0,85€ e para os mais necessitados de carinho há ainda litrosas a preços igualmente apetitosos.

Em pouco tempo cria-se uma aliança primorosa entre dezenas de pacientes que tiveram um péssimo dia de trabalho e cuja terapêutica consiste em virar vários copos de pernas para o ar. Não fosse a imperial também uma bandeira nacional! 

Há tascas boas mas esta “é do C*!"

A noite do Carnaval de Torres,"é do C*!"

  Quem nunca sonhou passar uma noite inteira vestido de prostituta barata, perdido de bêbado, ao som de musica foleira? Pouca gente, esperamos nós... Mas se for numa altura especifica lá para Fevereiro e juntarmos as jolas a 0,80€ do mítico bar "Chupa Misto", aí o caso muda de figura e temos os ingredientes perfeitos para a noite do Carnaval de Torres (CdT)!

  Mas não vamos saltar etapas! Para terem bem a noção de que isto não é para meninos, a noite do CdT começa a ser preparada no Natal, leram bem...no Natal! Vários grupos de mascarados de Pai Natal (ou mães Natal) tomam a cidade de assalto, de bar em bar, com copos de álcool etílico numa mão e um pinheiro enfeitado na outra! Só por isto, Torres Vedras coloca-se no mapa e coloca também a Twilight Zone no canto da sala a corar de vergonha...

  Os maníaco-depressivos de uma faculdade qualquer diriam que dureza, é trabalhar para uma cadeira lixada durante uma semana inteira, dormir 3 horas por dia, fazer directa no último e ir apresentar o trabalho para tirar um miserável 12. Uma das nossas avós diria: Vós sois uns vitinhos! Dureza meus caros, é chegar a Torres na 6ª feira à noite, depois de um dia de trabalho, para depois acordar na sua cama, num quarto devastado pelo apocalypse, na 4ª feira de manhã com uma bruta ressaca de 5 dias! Esta gente nobre orgulha-se da sua ressaca! Esta gente guarda uma semana de férias para se enfrascar! Os serviços públicos fecham! Porque o CdT meus senhores, é beber sem interrupções e sem descanso! É apalpar o rabo à nossa frente e não levar no focinho! É ver Abelhas Maias e poder fazer de Calimero! É passar a noite a ouvir música execrável e apreciar como se fosse a 9ª Sinfonia de Beethoven! É ser uma vaca ou um grande camelo sem o ser na realidade! Ora,  neste momento a Twilight Zone está a cortar os pulsos...e faleceu. Porquê? Porque viu que os carnavais de Veneza e do Rio de Janeiro até são bons, mas o Carnaval de Torres... "é do C*!"

Parque Tejo, um local "do C*!" para amar...

Seja porque vivemos em casa dos nossos pais, porque a infidelidade acontece, porque o aspecto grotesco da pessoa prestes a copular é susceptível de provocar o embaraço perante amigos e família, ou só porque ás vezes tem de ser...Todos nós já tivemos de procurar um sítio onde consumar o acto dentro do carro, debaixo de um manto de secretismo que confira o mínimo de dignidade até às fantasias mais hediondas. E não há nada pior do que andar ás voltas pela cidade durante a noite a tentar convencer o membro mais incrédulo do casal de que “aqui ninguém nos vê”.

Eis que surge o Parque Tejo, com cinco bolsas de estacionamento situadas num verdadeiro Jardim do éden de lugares de 3x5m, em que a vista para a ponte Vasco da Gama e para o parque urbano, permite que até os mais burgessos dos casais se sintam como Adão e Eva dentro de um automóvel. E tendo em conta, que as condições climatéricas à noite facilitam o embaciamento dos vidros de maneira a evitar olhares curiosos indesejáveis, este local tem todo o romantismo que o estacionamento em espinha pode proporcionar.

Além disso, a proximidade aos bares e restaurantes do Parque das Nações e as boas acessibilidades, tornam este local ideal para evitar longas viagens até ao “pouso de coito”. É sem dúvida um paraíso para amantes ocasionais, porque há sitios bons para a prática do amor, mas este, "é do C*!

Caros leitores, é com muito orgulho que iniciamos um novo ciclo na Internet! Somos um pseudo-projeto, constituído por pseudo-pessoas que vai tentar certificar montes de coisas, com alguma graça. Acham que um restaurante é mesmo bom mas nunca conseguiram dizer as palavras certas para o descrever? Nós descobrimos! Se algo é bom ao ponto de nos deixar à beira da loucura, então é porque tal coisa não é somente boa... É do C*! Se há coisas "do C*!" nós certificaremos e comunicaremos para todo o mundo lusófono! Os parâmetros de avaliação são baseados na nossa definição do Português Genuíno, que para além de exigente, é sincero, franco, pobre e brejeiro! Estes quatro tópicos são fulcrais para a nossa avaliação e só assim garantimos qualidade de excelência para o belo do tuga! 

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